sexta-feira, 26 de junho de 2015

Muito obrigada, queridas…maminhas!



26 de Junho

(Este post não interessa nada ao sexo masculino. Vão antes navegar no maisfutebol.iol.pt ou outra coisa que gostem.)

Quem me conhece sabe que de peito nunca fui muito avantajada.
Durante a gravidez comecei a sentir a evolução da coisa, pois tive que usar alguns soutiens um número acima. Mas a transformação maior aconteceu cerca de uma semana a 15 dias depois da Luísa nascer, quando a comecei a amamentar a todo o vapor. Desenganem-se se pensam que fiquei com uma enorme e descomunal “prateleira”. Não, nada disso. Apenas passei de um 34 a um 36 bem generoso.

Este aumento foi estranho para mim. Habituada a não ter nada à frente que estorvasse, dei por mim a ter saudades das minhas queridas antigas mamas. É que quando se tem pouco e se sofre um aumento uma pessoa nos primeiros tempos nem sabe muito bem o que fazer com aquilo. Depois começou o drama da roupa que deixou de apertar ou servir à frente. Tive camisas que depois de apertadas nem conseguia fechar os braços de tão justas que estavam à frente. Resultado, tive que ir comprar umas camisas em tamanho L ou M bem generoso e andar feita tolinha, pois não me assentavam nos ombros. Enfim…

Mas, sinceramente, o pior deste drama das mamas chegou agora. Gretas e fissuras felizmente não tive, porque desde o início optei por usar mamilos de silicone (Obrigada Medela por existires!) já que a Luísa pegava bem no peito na mesma.
O que tem acontecido de há uns dias para cá é sentir o peito a encaroçar e, minhas amigas, é horrível. Umas dores, uma sensação de nem puder mexer os braços. Chego ao cúmulo de após as mamadas ter de ir tirar mais algum na bomba, porque a Luísa mesmo a mamar 15 minutos em cada peito não me consegue aliviar a pressão.
Dadas as dores seria de esperar um biberão quase cheio depois de usar a bomba, mas nada disso. Tiro uns 10 a 20 mililitros no máximo… Até dá pena gastar um saco de congelação só para isto.

E de dia a coisa ainda se compõe pois a Luísa mama de três em três horas, mas de noite chega o pior. Como ela já dorme cinco horas seguidas tenho acordado desesperadinha das mamas. E eu que aguentava seis horinhas sem dar de mamar, agora a média desceu novamente. Bonito. Assim, ir ao cinema e jantar fora com o meu mais-que-tudo ou ir jantar a casa de uns amigos sem a Luísa fica mais difícil. E deixá-la a dormir em casa dos meus pais para eu e o J. descansarmos vai obrigar-me a levantar a meio da noite para ir ter com a minha amiga bomba. (É uma relação amor-ódio aquela que tenha com a bomba!) E ninguém gosta de interromper o sono para ir tirar leite, acreditem. Se não o fizer, arrisco-me a acordar umas oito horas depois completamente cheia de dores e com um grande problema. Sim, porque isto de encaroçar o peito não é pêra doce e pode trazer muitos dissabores.

Obrigadinha, queridas mamas! Amamentar é sofrer.

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